Governo chileno garantiu que continua desenvolvendo outras alternativas para resgatar trabalhadores
Em clima de emoção, os 33 mineiros presos em uma mina no norte do Chile e seus parentes mantiveram, ontem, a primeira videoconferência em tempo real desde 5 de agosto, quando foram soterrados. A conversa durou cerca de um minuto. Graças a um sistema de comunicação de fibra óptica, as famílias puderam ver e ouvir os trabalhadores, enquanto dentro da mina eles só conseguiram escutar.
Quanto ao resgate, o governo garantiu que continua desenvolvendo três alternativas, ainda que até agora só um plano, o ‘‘A", tenha começado a operar. Segundo o Serviço Nacional de Emergência, a máquina perfuradora que começou a cavar na terça já alcançou os 41 metros de profundidade. Os mineiros estão presos a 700 metros do solo.
Drama: Familiares conversaram ontem com os mineiros soterrados
O grupo sobrevive com uma dieta racionada de duas colheres de atum enlatado, um gole de leite e meio biscoito a cada 48 horas. O único canal de comunicação com o exterior tem 15 centímetros de diâmetro. É por lá que as equipes de resgate começaram a enviar soro e rações de proteína e glicose, semelhantes às consumidas por astronautas. Dentro da mina, os mineiros contam com acesso à água e canais de ventilação. O período para abrir um túnel largo o bastante para a passagem segura dos homens pode levar até quatro meses.
Créditos: EFE e ABC Domingo
Imagem: Agência EFE
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