A maior empresa de tecnologia do mundo, o Google, promete a partir da quinta-feira (1) tornar muito mais fácil e rápida sua vida na internet, em troca de gravar aquilo que o usuário faz. Mas governos e especialistas acham que é invasão de privacidade usar ferramentas na internet que permitam conhecer melhor os usuários.
Pesquisar os sintomas de uma doença, comprar um vestido, agendar um voo, ler notícias, acessar o e-mail, consultar mapas. Está tudo na tela, está tudo no Google. Se você usa esses serviços, não é surpresa que a companhia saiba muito sobre sua vida, seus hábitos. Então, o que muda a partir da quinta-feira (1)?
A empresa vai concentrar as mais de 60 regras de privacidade dos diferentes produtos em apenas uma norma. Assim que o usuário acessar a conta no Google, as informações dos diferentes serviços que o usuário utilizar serão concentradas num único lugar, criando um perfil mais completo sobre as suas preferências.
O Google diz que, conhecendo melhor o usuário, poderá oferecer, por exemplo, uma busca muito mais eficiente. E promete: a privacidade será mantida a sete chaves.
O Jornal da Globo conversou, por Skype, com Reiney Reittman, diretora de uma fundação que há 20 anos estuda as novas tecnologias. Ela deixa claro que o Google tem o direito de mudar sua política de privacidade, mas alerta: "Se a empresa coleta os dados e garante hoje que vai proteger os dados a empresa pode mudar de ideia e lançar uma nova regra amanhã. E legalmente eles poderão fazer isso”.
A Europa anunciou que vai investigar a nova regra, e o governo americano propôs regras para proteger a privacidade on-line. Mas qual a importância dessas mudanças para o Google?
A maioria dos serviços é oferecida de graça para os usuários. A empresa ganha com propaganda on-line: foram US$ 36,5 bilhões no ano passado. Quanto mais a companhia souber sobre o usuário, mais eficientes e específicos poderão ser os anúncios, e mais caros eles se tornarão, fazendo o Google lucrar ainda mais.
O Google diz que a adesão ao serviço é voluntária. Se o usuário não quiser ter suas informações coletadas no novo sistema será necessário apagar todo o histórico de pesquisas ou usar os serviços do Google sem fazer o login na página.
Data da publicação: 01 de março de 2012
Fonte: Hélter Duarte - Nova York/EUA | Jornal da Globo e Globo.com
Pesquisar os sintomas de uma doença, comprar um vestido, agendar um voo, ler notícias, acessar o e-mail, consultar mapas. Está tudo na tela, está tudo no Google. Se você usa esses serviços, não é surpresa que a companhia saiba muito sobre sua vida, seus hábitos. Então, o que muda a partir da quinta-feira (1)?
A empresa vai concentrar as mais de 60 regras de privacidade dos diferentes produtos em apenas uma norma. Assim que o usuário acessar a conta no Google, as informações dos diferentes serviços que o usuário utilizar serão concentradas num único lugar, criando um perfil mais completo sobre as suas preferências.
O Google diz que, conhecendo melhor o usuário, poderá oferecer, por exemplo, uma busca muito mais eficiente. E promete: a privacidade será mantida a sete chaves.
O Jornal da Globo conversou, por Skype, com Reiney Reittman, diretora de uma fundação que há 20 anos estuda as novas tecnologias. Ela deixa claro que o Google tem o direito de mudar sua política de privacidade, mas alerta: "Se a empresa coleta os dados e garante hoje que vai proteger os dados a empresa pode mudar de ideia e lançar uma nova regra amanhã. E legalmente eles poderão fazer isso”.
A Europa anunciou que vai investigar a nova regra, e o governo americano propôs regras para proteger a privacidade on-line. Mas qual a importância dessas mudanças para o Google?
A maioria dos serviços é oferecida de graça para os usuários. A empresa ganha com propaganda on-line: foram US$ 36,5 bilhões no ano passado. Quanto mais a companhia souber sobre o usuário, mais eficientes e específicos poderão ser os anúncios, e mais caros eles se tornarão, fazendo o Google lucrar ainda mais.
O Google diz que a adesão ao serviço é voluntária. Se o usuário não quiser ter suas informações coletadas no novo sistema será necessário apagar todo o histórico de pesquisas ou usar os serviços do Google sem fazer o login na página.
Data da publicação: 01 de março de 2012
Fonte: Hélter Duarte - Nova York/EUA | Jornal da Globo e Globo.com
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