O site da Folha passa a publicar, nesta quinta-feira, os textos da versão impressa do jornal, inclusive todos os colunistas, e passa a cobrar pelo acesso frequente às reportagens e fotos.
Além do conteúdo e das regras de acesso, muda também o nome da página, que ganha o logotipo "Folha de S.Paulo" no lugar do atual, Folha.com.
Algumas partes do site, entre elas a capa e as seções produzidas por leitores, continuarão inteiramente gratuitas, como acontece hoje.
Outras, que incluem a maioria das reportagens e colunas, serão gratuitas até o limite de 40 textos por mês.
Nada muda na navegação do leitor até o vigésimo clique mensal. A partir daí, ele será convidado a fazer um cadastro simples, que lhe permitirá ler mais 20 reportagens, colunas ou galerias de fotos.
O cálculo é zerado no início de cada mês.
Quem é assinante digital da Folha ou recebe o jornal impresso em casa (ou no trabalho) continuará com acesso irrestrito a qualquer formato do jornal --no site, em tablets e em celulares.
Nada muda para assinantes do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que podem ler sem restrição todo o conteúdo publicado no site da Folha, exceto a réplica da edição impressa.
Uma campanha publicitária divulgará as principais novidades, entre elas o preço promocional de R$ 1,90 para a assinatura no primeiro mês e de R$ 29,90 nos meses seguintes.
O modelo adotado pelo jornal acompanha uma tendência mundial, seguida por diversos veículos que buscam uma maneira de remunerar o conteúdo de qualidade que fornecem a seus leitores.
O sistema é conhecido como "paywall/muro de cobrança poroso". Ele busca aumentar o conforto e a oferta de conteúdo para quem gosta de ler com frequência o jornal sem barrar o acesso do internauta eventual.
O caso mais notório desse modelo é o do jornal americano "The New York Times". A Folha já usa esse sistema em seu aplicativo para dispositivos móveis e se torna também o primeiro jornal do país a utilizá-lo em seu site.
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Data da Publicação: 20 de junho de 2012
Fonte: Folha.com
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