.'. "O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante do idiota que quer bancar o inteligente" .'.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Câmara municipal tem 591 candidatos para 36 vagas

A disputa pelas 36 cadeiras da Câmara Municipal de Porto Alegre está concorrida. Para a eleição de outubro, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) recebeu 591 inscrições de candidatos – uma média de 16 candidatos por vaga. O número pode diminuir até a eleição, pois o Tribunal  ainda precisa avaliar cada inscrição para definir os que estão aptos a continuar. Os pedidos de impugnação podem ser feitos até amanhã. Se as candidaturas forem mantidas, o volume de postulantes será 17% maior que na eleição municipal passada, em 2008. Naquele ano, a média para cada vaga na Câmara era de 14 candidatos – 504 inscrições foram confirmadas.  O salário bruto de R$ 10,3 mil é o maior atrativo da disputa.
A sigla com maior número de candidatos é o PC do B (57), seguido pelo PMDB, PTB e PPS (54 cada). Logo estão o PSDB e PT (47  cada) e PSOL (46). Cada partido ou coligação deve reservar o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. Ao todo, 409 homens irão concorrer ante 182 mulheres – 30,8% do total de canditatos.
Dos 36 vereadores atuais, 32 tentarão a reeleição. Os quatro vereadores que desistiram da candidatura são João Antônio Dib (PP), que deixa o Legislativo após 10 mandatos, Beto Moesch (PP), Elias Vidal (PV), que perdeu o prazo para a inscrição ao trocar de partido, e Sebastião Melo (PMDB), que concorre a vice-prefeito na chapa de José Fortunati.
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Apelidos bizarros
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A partir do dia 21 de agosto, a população terá a oportunidade de conhecer melhor as personalidades dos candidatos por meio do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. O tempo vai variar de acordo com o partido e a coligação. Dos 591 inscritos, pelo menos 30 nomes se destacam por serem diferentes ou
curiosos. De acordo com o coordenador do curso de Ciências Sociais da Ulbra, Paulo Moura, os apelidos são utilizados para identificar um candidato que é popular dentro de determinada comunidade. “O lado bom é que os  eleitores reconhecem o candidato. O ruim é que as pessoas podem não votar neles pela eventual falta de seriedade”, explicou. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o melhor exemplo de apelido que deu certo.
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Data da Publicação: Porto Alegre, Quinta-feira, 12 de julho de 2012
Fonte: Metro - Edição: 176, Ano 01, página 02
Arte: Metro

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